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Publicidade ainda é eficiente?

Publicidade ainda é eficiente?

O mercado brasileiro da publicidade é reconhecidamente um dos mais criativos do mundo. Contudo, o consumidor brasileiro está calejado com as artimanhas publicitárias. A pesquisa Confiança em Publicidade (Trust in Advertising) realizada pela Nielsen, na América Latina, identificou que a população confia 65% mais em recomendações de pessoas conhecidas do que em publicidade em mensagens de texto no telefone, por exemplo.

As opiniões do consumidor postadas online têm mais crédito do que a colocação de produtos na televisão e publicidade externa. Embora a publicidade digital, em geral, tende a ser vista como menos confiável em comparação com outros tipos de mídia.

Os dados ainda mostram que um terço dos entrevistados diz que não age quando é impactado por publicidade no telefone celular ou por banners online, 32% afirmam não tomar decisões a partir de campanhas publicitárias em revistas e pouco mais de 30% em jornais, rádios ou mídias físicas externas.

No mercado B2B isso fica cada vez mais evidente. A busca por marketing de conteúdo é cada vez mais importante e o investimento publicitário, mesmo que online, pouco faz sentido. Prova disso é que o engajamento de posts da indústria, por exemplo, é 62% maior que o de mercado B2B, de acordo com análises feitas com clientes da Manacá.

O motivo é que quando uma empresa verdadeiramente aplica os valores que estão colocados na parede, isso reflete nos funcionários e em outros stakeholders, que passam a comentar e compartilhar de forma voluntária os conteúdos postados nas redes sociais, por exemplo.

Confiar em um comentário ou na indicação de um colega tem um peso muito maior que um “auto elogio”. Afinal, o interlocutor já passou pela fase da incerteza, está satisfeito com a sua experiência ao ponto de referendá-la.

A pesquisa da Nielsen foi realizada em setembro de 2021 com 40 mil respondentes de 48 mercados e apontou o Brasil como o país da América Latina que mais confia em publicidade veiculada na TV, assim como a Argentina, com 57%, seguidos por Colômbia (54%) e México (52%). Dentre os anúncios que mais geram impacto, se destacam as temáticas de saúde (68%), situações da vida real (69%) e familiares (58%).

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