O 5G oferecerá uma conexão mais veloz e com a latência reduzida, ou seja, melhora a taxa de resposta em relação à conectividade – uma revolução na Internet que conhecemos hoje. Em novembro de 2021 aconteceu o leilão de distribuição das radiofrequências por parte do Governo Federal. Na ocasião foi concluída a venda de 85% das faixas para empresas de telecomunicação, gerando uma arrecadação de R$ 47,2 bilhões.

De acordo com o edital do leilão, aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o 5G deve funcionar nas 26 capitais do País e no Distrito Federal em julho de 2022. Porém, ainda deve levar de dois a quatro anos para que a quinta geração de telefonia móvel seja, de fato, disponível para os usuários.

Certamente, o processo de transformação digital também leva tempo, precisa de correções durante sua jornada, o mesmo ocorrerá com o 5G no Brasil, que nos trará um bom tempo para começarmos a sentir a maturação dessa tecnologia. Não há tantos aparelhos com a compatibilidade no país e isso pode ser bom para avaliar as possibilidades de evolução de serviços. Contudo, são essas intercorrências que permitirão agências de marketing digital e tecnologia se aproximarem de soluções e oportunidades do mercado.

Do ponto de vista do B2B a quinta geração de telefonia móvel vai abrir muitas portas para uso de internet das coisas (IoT), automação nos parques fabris, mais performance na indústria da mineração, acompanhamento em tempo real com valor agregado para a logística, projetos de construção e arquitetura com maior imersão digital dos profissionais e clientes. Toda a rotina corporativa também deve ser aprimorada e adaptada à realidade do “Anywhere Work” que foi acentuada na pandemia do Convid-19 e se revelou bastante positiva. Além de todas as novas tecnologias que serão criadas e do Metaverso, que se torna inviável com a velocidade 4G.

Em síntese, o 5G digitalizará de vez o marketing e permitirá uma simbiose mais intensa entre o mundo offline e online. Dois exemplos bastante claros para empresas de diversos segmentos são: eventos e gamificação. Os eventos e feiras se tornarão cada vez mais híbridos e marcas expositoras deverão proporcionar aos visitantes/potenciais clientes uma verdadeira experiência de imersão no negócio, portanto as dúvidas serão menores e o processo de venda será mais rápido. A gamificação de treinamentos e processos é outro exemplo que beneficiará muito todas as companhias. Imagine poder treinar dezenas de profissionais da indústria em um ambiente digital controlado com realidade virtual, aumentada e hipersensibilidade?

O 5G também permitirá o aprimoramento de Big Data. Haverá mais dados e de maior qualidade. Isso permitirá mais hiper segmentação, mobilidade e interação. Porém, é preciso que as empresas, agências e profissionais estejam preparados para colher e transformar dados em informação relevante com a agilidade que o mercado exigirá. A tecnologia e os processos já são parte da rotina das equipes de marketing e na Manacá não é diferente. Desde o início do ano, criamos um grupo de trabalho que se reúne mensalmente com o objetivo de criar tecnologias para a Internet 5G e utilizar a inteligência de dados a favor do mercado B2B.

Nas áreas de infraestrutura e indústria, apesar de todas tecnologia aplicada na atividade fim, ainda há uma desconfiança sobre como a comunicação e marketing online são positivas no âmbito do fortalecimento da marca, valor agregado e vendas, mas isso está mudando. Uma pesquisa do Gatner revelou que 90% dos 400 líderes do mercado nos Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha e Reino Unido acredita que até 2023, o processo de vendas e aquisição online será responsável por expor seus produtos e serviços. Nós estamos nos preparando para atendê-los aqui no Brasil.