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No Brasil, inflação, juros em alta e a volta do crescimento. Como é possível?

No Brasil, inflação, juros em alta e a volta do crescimento. É possível?

Aqui na Manacá as discussões sobre comunicação, economia e política são frequentes. Isso é positivo, nos faz sair da bolha em que estamos inseridos, amplia os horizontes de conhecimento e mais, faz toda a diferença no momento de traçar as melhores estratégias para os nossos clientes. Contudo, há uma questão que impacta a todos o que será do Brasil?

O lockdown na China com o objetivo conter a variante ômicron afetou as cadeias de suprimentos globais que já estavam em crise. Assim, não há movimentação logística, elevando os preços dos fretes, como nunca vimos. A guerra entre Rússia e Ucrânia derruba a oferta de alimentos, fertilizantes e energia, que eleva o preço das commodities, em que o resultados todos conhecemos no supermercado: inflação não só aqui, mas no mundo.

Em tese, o Brasil largou na frente na alta do juros para frear a inflação, enquanto o resto do mundo ainda dormia com juros baixos. Obviamente, essa decisão freou o crescimento econômico do País no ano passado, enquanto as grandes potências e as emergentes cresciam. No primeiro trimestre deste ano, o Brasil voltou a crescer.

A invasão da Ucrânia pela Rússia criou um ambiente de tensão entre grandes economias de um lado os Estados Unidos e a União Europeia e do outro a China. Entre os grandes países emergentes, o Brasil parece ser o único porto seguro para os investimentos estrangeiros. Isso representa um Real forte e Dólar em queda.

Embora pareça ser uma má notícia, a maior parte dos ativos financeiros brasileiros não teve altas similares às do resto do mundo nos últimos dois anos, portanto não sentimos a queda como em outras grandes economias.

É lógico que temos um fato grave a ser levado em consideração: as eleições para presidente. Contudo, os líderes nas pesquisas – Lula e Bolsonaro, já são conhecidos do mercado e, portanto, não geram aquela sensação de instabilidade, como entre os países latino-americanos. Ou seja, mais um ponto positivo para os brasileiros.

Portanto, a expectativa é que a China controle a pandemia e termine o lockdown, reativando e economia, mantendo a demanda por commodities, o que favorece as exportações brasileiras. Isso significa menor pressão sobre a inflação e maior mobilidade de investimentos estrangeiros, que deve favorecer a competitividade da indústria brasileira, com a chegada de players do exterior, gerando emprego e aquecendo a economia no Brasil.

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