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O uso de Cookies na internet

O Google ainda tem fome de cookies

Inicialmente previsto para 2022 e depois adiado para 2023, o fim ao suporte ao cookie de terceiros pelo Google ficará só para 2024, revelou a empresa no último dia 27 de julho. Recentemente, escrevemos o artigo “O mundo sem cookies e a fome de dados”, sobre como fim dos cookies e a chegada do Google Analytics 4 abre a possibilidade de prepararmos um banquete de dados ativos. Por outro lado, o Google alega ter recebido dos grandes anunciantes mais tempo para essa adaptação.

Embora não tenham sido concebidos para esse fim, cookies de terceiros são usados largamente por empresas de publicidade para monitorar o comportamento do usuário e formar perfis de consumo para direcionar publicidade. De acordo com um estudo da eMarketer, cerca de 82% dos anúncios da Internet dependem de cookies e mais de 77% dos sites têm pelo menos um ou mais cookies de rastreamento. Portanto, não é de estranhar que uma parte tão lucrativa da companhia tenha sua aposentadoria adiada.

Contudo, praticamente todos os rivais do Chrome — Firefox, Safari, Edge — já desativaram o suporte a cookies de terceiros por padrão há anos, garantindo mais privacidade a seus usuários, e não têm planos de incluir uma tecnologia invasiva no lugar deles, como é o caso do Google com o leque de ferramentas chamado Privacy Sandbox, ainda em testes. A própria Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) já vem limitando o uso de cookies, deixando para o usuário decidir se deseja ou não ser “seguido”.

Já emos percebido o aumento do custo dos anúncios digitais, maiores índices de CPMs no mobile, principalmente no iOS, que depois da versão 14.5 aumentou a restrição e reduziu a oferta de segmentação, a favor do anonimato dos seus usuários. Esse é o menu que mostra o quanto será reduzido o conjunto de audiências endereçáveis disponíveis, aumentando, dessa forma, os custos para manter ROAS/CAC/CPMs da campanha – um percentual que cresce de 29% para cerca de 200%.

Contudo, se não há almoço grátis, certamente há espaço para quem está disposto a preparar uma boa janta.Os ingredientes devem ser plantados agora:
– Planejamento de investimentos em testes A/B
– Segmentação de mídia
– Planejamento de uso dos dados primários
– Confiança do consumidor (agilidade e personalização na operação)
– Consolidação de dados em uma única ferramenta (aqui recomendamos o Google Data Studio)
– Migrar imediatamente para o Google Analytic 4

Embora o Google tenha anunciado que deseja se alimentar dos cookies dos usuários até 2024, a Manacá segue se preparando para uma Internet cada vez mais segura e menos invasiva. No mercado B2B que é cada vez mais segmentado e segue se adaptando ao B2C há uma infinidade de novas possibilidades. A chegada do Google Analytics 4 abre a possibilidade de prepararmos um banquete de dados ativos.

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