Comunicação: reputação se constrói com cultura organizacional
Recentemente, tivemos uma reunião muito produtiva no interior de São Paulo com uma empresa do ramo de energia (estamos ajustando o contrato e logo teremos o prazer de anunciá-lo). Em um determinado momento, um dos diretores nos disse sobre a importância do valor financeiro da marca, eis que levantamos a bola sobre a construção de uma boa reputação corporativa. Naquele momento, tudo que aprendemos nos cursos de administração, jornalismo e publicidade fez sentido. No fundo, tudo na comunicação e marketing só existe para construir reputação. Com base na cultura organizacional, é ela que sustenta os talentos, os produtos e serviços e as vendas.
Do parque fabril às reuniões glamurosas no exterior, a construção da reputação de uma companhia está intrinsecamente associada às várias percepções de imagem que diversos públicos possuem de uma empresa, dos seus produtos ou dos serviços. Se seguirmos por esse caminho, fica evidente a importância de uma boa gestão de comunicação e marketing. Embora muitas empresas ainda tenham uma visão limitada sobre o tema, o valor agregado que ela carrega é indiscutível.
Em uma sociedade cada vez mais democrática, conectada e polarizada politicamente, as percepções sobre a mesma companhia são diversas e aqui não cabe apenas a imagem boa ou ruim, mas também a indiferença. A idealização de uma empresa perfeita, cuja reputação seja a mais bem acabada frente a quaisquer dos públicos é impossível de ser alcançada. E aqui há uma reflexão importante.
As companhias precisam estar atentas aos seus stakeholders fundamentais, isto é, basicamente, clientes, fornecedores e comunidade do seu entorno. E os outros públicos, como a concorrência e os haters? Se esses três públicos essenciais forem atendidos, todos os outros não terão argumentos sólidos para manchar a reputação. Não há como atender a todos e suas próprias visões de mundo. Ainda assim, não podemos ignorá-los e sempre haverá planos de mitigação de danos.
Na Manacá, buscamos sempre a transparência, o que chamamos de “porta aberta”, seja nas nossas próprias relações comerciais e, principalmente, na orientação para os nossos clientes. Sobretudo na Internet, que com a ajuda das redes sociais têm se tornado os principais canais de comunicação. Sempre criamos formas de ter conversas transparentes, suportadas por fatos aferíveis e reais. Ter a maturidade de entender que nem tudo será simples nesse diálogo com os stakeholders é algo que precisa ser construído no interior das empresas, liderados por gestores que conhecem as engrenagens do negócio.
Há anos nos tornamos especialistas no mercado B2B e, independente dos planos e recursos de investimento em comunicação e marketing, há uma premissa que seguimos orientando nossos clientes e segue dando certo há muitos anos – uma empresa não precisa, necessariamente, ser amada, mas precisa, sim, ser respeitada. Ou seja, as empresas B2B não precisam de fãs ensandecidos, mas precisam ser reconhecidas pelo trabalho sério que realizam.
Portanto, a Manacá segue seus próprios princípios, orientando e valorizando a cultura empresarial de cada cliente, movidos pelo propósito de auxiliar marcas no desenvolvimento do marketing e comunicação de empresas B2B. Essa é a nossa missão com cada cliente que nós abraçamos.