No dia 30 de abril deste ano, em meio a pandemia do Covid-19, o setor de infraestrutura viu a maior concessão do País sair do papel. Trata-se da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE), que recebeu um aporte de R$ 22,7 bilhões, por três dos quatro blocos da estatal, com ágios que chegaram até 187% sobre o lance inicial. A companhia Aegea arrematou dois blocos e a Iguá Saneamento levou um. Um dos blocos não recebeu propostas. A expectativa é que os investimentos em saneamento alcancem a ordem de R$ 30 bilhões, ao longo de 35 anos, sendo que quase metade desse valor deve ser investido nos cinco primeiros anos de contrato.
O saneamento básico no Brasil ainda é um desafio, que começou a ser superado com a vigência, desde o ano passado, do Marco Legal do Saneamento, que define a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033 e viabiliza a injeção de mais investimentos privados nos serviços de saneamento. Ou seja, concede segurança jurídica e previsibilidade nos negócios de saneamento básico no Brasil. As normas preveem estimular a livre concorrência, a competitividade, a eficiência e a sustentabilidade econômica das empresas prestadoras dos serviços de saneamento.
O Marco torna a Agência Nacional de Águas (ANA) um agente regulador, o que proporciona mais segurança para os investidores. Somado a tendência global de juros baixos, que a política econômica brasileira já está inserida, isto é, com a taxa Selic com índices baixos, gera um ambiente que possibilita melhores condições para a iniciativa privada alavancar e viabilizar negócios que antes não seriam possíveis com patamares mais altos. A CEDAE é o primeiro passo de ciclo virtuoso de investimentos que chegará a todas as companhias de água e esgoto estatais do Brasil.
Portanto, a expectativa é que bilhões de Reais sejam investidos em obras de infraestrutura focadas na área de saneamento no Brasil. Isso significa que toda a cadeia produtiva de prestadores de serviços será positivamente impactada, não somente gerando milhares de empregos, mas também gerando lucros e oportunidades de crescimento para empresas de todos os tamanhos. A sua empresa está preparada para ser lembrada pelos executivos das empresas que contratam?
O mercado B2B, ou business to business, ainda é um desafio a ser superado pelas empresas de engenharia, arquitetura e até as pequenas e médias indústrias. Nos últimos 10 anos, a Manacá Comunicação tem impactado dezenas de empresas a criarem as condições ideais para desenvolver marcas fortes, que traduzem toda a qualidade e investimentos de seus clientes. Desde o desenvolvimento de um site até robustos planos de comunicação, nossa equipe de experts está preparada e pronta para atender os mercados que as agências tradicionais não tem interesse.
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